Nova variante covid e gripe: ômicron e H3N2 podem ser tratadas online?
O mundo registra um novo caos de saúde pública em relação aos novos casos pela nova variante covid ômicron e gripe, com o novo vírus H3N2. Somente em um único dia o mundo registrou mais de 3,6 milhões de casos de covid.
No Brasil, os doentes se acumulam em longas filas em busca de atendimento médico nas unidades de saúde públicas e privadas. Os hospitais já começam a ter dificuldades para atender a demanda. No Brasil a ômicron já infectou mais de 86 mil pessoas.
A subnotificação dos casos, a falta de insumos para testagem em massa e o grande número de pessoas não vacinadas agravam o problema. Mas, será que o atendimento on-line não ajudaria a desafogar unidades básicas de saúde e clínicas?
Neste texto vamos entender melhor a questão é saber qual a contribuição da telemedicina em relação à pandemia de coronavírus.
O quê são as novas variantes da covid?
As novas variantes da covid resultam das mutações no código genético que o coronavírus (Sars-CoV-2) apresenta. De acordo com especialistas, as novas variantes surgem como erro durante o processo de reprodução do vírus quando está no organismo humano.
Ao tentar copiar seu material genético, ele causa mudanças na sequência de RNA, surgindo então as novas variantes. São assim denominadas, pois reúnem mutações distintas em comum.
Elas são associadas geralmente a maior transmissibilidade ou escape do sistema imunológico. São alterações que podem influenciar no desenvolvimento de quadros clínicos mais graves.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) já identificou cinco variantes: alfa, beta, gama, delta e a mais recente, ômicron. Outras sete cepas estão sendo vigiadas com cautela. Suas nomenclaturas seguem o alfabeto grego conforme novas cepas forem sendo identificadas.
– O quê é a ômicron?
Identificada inicialmente na África do Sul, a nova variante ômicron já está presente em mais de 40 países. Identificada pela comunidade científica como B.1.529, recebeu o nome de ômicron, que é a 15ª letra do alfabeto grego.
Ela traz 52 mutações genéticas importantes, sendo 32 delas na espícula viral, responsável pela conexão do coronavírus às células humanas. A OMS a classificou como variante de preocupação (VOC).
Seu potencial de transmissão e de infecção é muito mais rápido que as demais variantes. Além disso, a sua predominância, em relação às variantes anteriores, também é maior.
A ômicron pode agravar a doença, reduzindo ou neutralizando os benefícios gerados por anticorpos em infecção ou vacinação anteriores.
Seus sintomas também diferem das demais variantes, mas em geral o paciente pode apresentar cansaço, dores pelo corpo, de cabeça e de garganta.
Qual a diferença entre covid e H3N2?
Os sintomas de covid e H3N2 são bem parecidos e podem ser confundidos no primeiro momento, dificultando o diagnóstico médico.
Os mais comuns em ambos os casos são tosse, febre, dores de cabeça, de garganta e nas articulações. Mas alguns sinais são mais presentes em uma doença como na outra. Como por exemplo, a temperatura mais alta, comum nos casos de gripe.
Mas é importante que a pessoa procure por atendimento médico para exames mais apurados e identificar qual a patologia e o vírus que está causando os sintomas. Entre os exames estão o SWAB para covid 19 e o painel viral que causam síndromes gripais.
Já existem também casos de dupla infecção. Ou seja, a pessoa foi contaminada pela gripe e pela covid simultaneamente.
Estes casos os cientistas classificaram como flurona e o paciente pode apresentar os sintomas das duas doenças ao mesmo tempo.
Quais são os sintomas mais comuns da nova variante covid ômicron e de outras variantes
Em geral, os sintomas mais comuns entre as variantes da covid, são as dores no corpo, na cabeça e na garganta e o cansaço extremo. Algumas pessoas perdem o paladar e o olfato e outras são assintomáticas.
A delta traz ainda febre, tosse, coriza e espirros. As complicações podem levar a óbito. Entre elas insuficiência respiratória, sepse, tromboembolismo, lesões nos rins, coração e fígado.
Dados da OMS apontam que 80% dos infectados se recuperam sem precisar de internação. Outros 15% têm a doença agravada e 5% dos casos evoluem gravemente, levando o paciente para a UTI.
Então vamos conhecer melhor os casos de covid e suas variantes:
– Covid 19
O Brasil já contabiliza até o dia 16 de janeiro, 23.000.657 casos de covid confirmados e 621.045 mortes. Em 24 horas foram 74 mortes, de acordo com dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Ministério da Saúde.
A situação não está pior graças ao sistema vacinal que segue em interrupções. Casos mais graves e mortes foram registrados entre pessoas não vacinadas. Causada pelo vírus sars-cov-2, a covid 19 teve origem com a cepa de Wuhan no final de 2019.
No mundo já são mais de 326 milhões de pessoas infectadas e 5,5 milhões de óbitos. A transmissão se dá pela boca, nariz ou contato com pessoas ou objetos infectados.
Seus sintomas mais comuns são febre; tosse seca; cansaço; perda do paladar ou olfato; dores no corpo; dificuldade para respirar; entre outros.
– Ômicron
Identificada e anunciada pelo Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis da África do Sul (NICD) no dia 25 de novembro de 2021 a variante ômicron vem se espalhando de forma acelerada.
Alguns sintomas são diferentes das demais variantes já conhecidas, mas a OMS orienta que são necessários mais dados sobre sua gravidade e os impactos que podem causar em relação às vacinas disponíveis.
Por ser ainda mais transmissível e com grande potencial de mutações muitos países impuseram novas barreiras sanitárias e de distanciamento. Entre os sintomas mais comuns estão o cansaço físico extremo, as dores pelo corpo, de cabeça e de garganta.
– Delta
Detectada em outubro de 2020 na Índia, a variante B.1.617.2, conhecida como delta, apresenta mais de 12 mutações, preocupando a comunidade científica. Entre as alterações estão a E484Q, semelhante à das variantes beta e gama e a L452R.
Pesquisadores estimam que ela seja até 60% mais contagiosa, quando comparada a variante alfa, por exemplo. Em relação às respostas à vacina, os estudos mostram uma importante neutralização do vírus a partir da primeira dose.
A vacinação se mostra importante também para reduzir os números de internações. Pessoas já vacinadas e contaminadas pela delta tendem a ter quadros leves ou serem assintomáticos.
Entre os sintomas mais comuns estão febre, coriza, dores de cabeça e de garganta e tosse.
– Gama
Denominada cientificamente como P.1 a variante gama foi identificada no Amazonas e tem mutações semelhantes à beta, sendo as principais identificadas na espícula do vírus.
Tem alta transmissibilidade, ficando com taxas entre 1,6 e 1,4, se comparada ao vírus original, que é de 0,8. Esse tipo de vírus pode escapar dos anticorpos criados em contatos anteriores, viabilizando a reinfecção.
Se a pessoa não estiver vacinada pode aumentar os riscos de internação. Porém os estudos se mostram positivos em relação a sua neutralização pelas vacinas disponíveis no mercado.
No Amazonas ela foi responsável pelo rápido aumento de casos de covid e mortes. Entre os sintomas mais comuns estão a diarreia, febre, tosse, dificuldade respiratória, dores pelo corpo e garganta, vômito e cansaço extremo.
– Alfa
A B.1.1.7 surgiu no Reino Unido em setembro de 2020. Possui, ao todo, 22 mutações que alteram sua estrutura e estão principalmente na espícula. A N501Y é uma das mutações mais conhecidas e intensifica a ligação do vírus às células humanas.
Seu grau de transmissão é de até 50% maior do que as linhagens anteriores. Maior risco de hospitalização e até morte, podem ser agravados também, quando comparados ao vírus original. As vacinas respondem muito bem contra essa variante.
As perdas de olfato, paladar e apetite; febre; tosse; calafrios e dores musculares estão entre os principais sintomas.
– Beta
A variante B.1.351 foi identificada inicialmente na África do Sul em dezembro de 2020, mas rapidamente chegou a mais de 40 países. A exemplo da alfa suas mutações mais comuns são a N501Y, a K417N e a E484K.
Essa última poderia ajudar o vírus a escapar dos anticorpos. Possui taxas de transmissão altas, podendo elevar o percentual de reinfecção, prejudicando a ação das vacinas.
Porém imunizantes como os da Janssen e Pfizer demonstraram serem eficientes, até em casos severos e moderados de covid 19 motivada pela Beta. Os sintomas mais comuns são semelhantes às demais variantes.
Na África do Sul foi responsável pela alta de 20% nos casos de internações e mortes por covid. Os casos mais graves são encontrados em pessoas não vacinadas.
Como se proteger tanto da gripe quanto da covid-19?
Com a evolução rápida de casos de covid e de gripe, motivada pelo vírus influenza H3N2, as autoridades sanitárias reforçam os cuidados preventivos.
O relaxamento das medidas de prevenção, em especial nas festas do final de 2021 são os principais responsáveis por este quadro, dizem os especialistas. A situação é mais grave entre os não vacinados.
Somente no Estado de São Paulo 2,5 milhões de pessoas com idades entre 12 e 29 anos, estão com o ciclo vacinal incompleto.
O aumento de casos com a variante ômicron já responde pela alta diária de 7% no número de internações nas UTIs e de 11% nas enfermarias.
Como a transmissão dos vírus de gripe e de covid são por via respiratória, os cuidados preventivos são bem semelhantes. Entre eles:
– Evite aglomeração, optando sempre pelo distanciamento social;
– Use corretamente as máscaras, optando por modelos mais eficientes;
– Mantenha os ambientes bem arejados;
– Pessoas com sintomas de gripe ou covid devem se isolar;
– Ao espirrar ou tossir, cubra a boca e o nariz com o braço dobrado ou lenço;
– Lave muito bem as mãos várias vezes ao dia com sabão ou detergente;
– Use álcool em gel sempre que tocar em algo ou cumprimentar alguém;
– Se vacine assim que chegar a sua vez;
– Em caso de alguma indisposição, consulte o médico ou fique em casa.
Covid-19, ômicron e H3N2: seu caso pode ser tratado online?
Aliada a ômicron a nova cepa da influenza, a H3N2, tem agravado o estado de saúde de milhões de pessoas no mundo. No Brasil, os casos de influenza já superam os de covid em várias regiões.
Contar com estratégias assertivas de atendimento faz toda diferença nesse momento. E a telemedicina tem contribuindo para desafogar os sistemas de saúde público e privados.
Alta de mais de 800% na procura por atendimento on-line no Brasil, somente nas primeiras semanas da pandemia em 2021.
A tecnologia se transformou em um importante facilitador para o atendimento médico, pois as pessoas não precisam se deslocar para uma consulta ou ver os resultados dos exames. Assim a telemedicina pode sim tratar covid e gripe.
O diagnóstico remoto é mais rápido, o paciente não precisa enfrentar fila de espera e nem aglomeração.
A sua casa ou do trabalho ele acessa a plataforma e tem acesso a diversos serviços de saúde. Agilidade que é crucial nos casos de covid, onde o paciente precisa de isolamento.
Conheça os benefícios da consulta online
Hoje a telemedicina oferece todos os serviços de saúde à distância, em especial as consultas on-line. Facilitador em especial onde a localização e o acesso são cruciais. Vamos conhecer alguns benefícios desse sistema:
– Pessoas acamadas ou com limitações físicas podem ser atendidas, independente de onde estejam;
– Maior flexibilidade de horários com os profissionais de saúde;
– Atendimento com hora e dia marcados com antecedência;
– O paciente tem acesso a especialistas que não teria na sua cidade;
– O profissional de saúde não precisa se locomover para o atendimento;
– Maior segurança, sigilo e sem julgamentos nos atendimentos clínicos;
– Estando em casa o paciente se sente mais confortável e seguro para falar sobre seus problemas de saúde;
– Melhor planejamento da agenda e dos horários por parte dos profissionais de saúde.
A importância da telemedicina no isolamento
A telemedicina se tornou uma importante ferramenta de saúde no combate da covid 19. Isso porque consegue evitar a propagação do coronavírus, por meio dos seus serviços oferecidos de forma remota.
A preservação dos profissionais de saúde é outro benefício importante dessa tecnologia que veio para ficar no Brasil. Por meio da telemedicina os médicos podem orientar e acompanhar seus pacientes, sem contato físico e com maior segurança para os dois lados.
Além disso, os atendimentos on-line têm colaborado para reduzir a pressão nos sistemas de saúde.
Como os pacientes são atendidos e monitorados de casa, deixam as clínicas, unidades básicas de saúde e hospitais livres para cuidar de quem realmente precisa de atendimento presencial e os casos mais graves.
Atendimento por telemedicina dobra a cada 36 horas com ômicron e gripe
Como já falamos, os casos de covid pela variante ômicron e a da gripe pelo H3N2 disparou o volume de atendimentos presenciais e também por meio de telemedicina.
Empresas dessas plataformas de saúde digital viram seus atendimentos praticamente dobrarem a cada 36 horas. Dados levantados pela Saúde Digital Brasil junto a empresas que representam 90% do mercado privado de telessaúde no Brasil.
Somente na semana entre Natal e Ano Novo as consultas por telemedicina para casos de influenza e covid saltaram de 7.000 para 15.000. Nos primeiros dias de janeiro esse volume de atendimento ultrapassou a marca de 50 mil.
Empresas de saúde digital como a Conexa apresentaram aumento médio de 150% no atendimento a pacientes em todo o território nacional. Percentual elevado em decorrência do avanço de casos de covid e doenças respiratórias.
A Conexa teve os maiores percentuais registrados em São Paulo (180%) e 101% no Rio de Janeiro.
Telemedicina é realidade no Brasil e tendência para o futuro
Sem dúvida alguma a telemedicina conquista lugar de destaque na atualidade brasileira e nos planos futuros. A incorporação dessa ferramenta, entre outras tecnologias de assistência digital, abrem caminho para um modelo híbrido.
Um sistema que a comunidade médica denomina “figital”, que une o físico e o digital. A pandemia contribuiu sensivelmente para a expansão da telemedicina. O potencial para trazer novas tecnologias e novas soluções para resolver problemas de saúde é grande.
Tecnologias da informação e da comunicação, as TICs aprimoram processos e transformam a saúde. Importante destacar que os profissionais da saúde precisam se atualizar e se envolver nas práticas digitais da saúde.
Eles precisam desenvolver novas habilidades, conhecimentos, atitudes e valor para acompanhar essa evolução acelerada.
Práticas digitais que envolvem telessaúde e outros serviços viabilizados por tecnologias de informática e de comunicação; de processamentos de dados; realidade aumentada, metaversos e muito mais.
Em 2022 vemos o fortalecimento dessa transformação sustentável que amplia e democratiza a saúde
Como saber se o atendimento presencial é necessário
Como vimos o uso de novas tecnologias na área de saúde veio para ficar. Hoje os pacientes já estão mais familiarizados e satisfeitos com as novas plataformas digitais de telemedicina.
Pesquisa da Associação Brasileira de Empresas de Telemedicina e Saúde Digital (ABETSD), entre 2020 e 2021 mais de 52,2 mil médicos realizaram mais de 7,5 milhões de atendimentos via telemedicina no Brasil.
Mas, como identificar a hora que o atendimento presencial se faz necessário? No atendimento on-line o médico pode orientar, monitorar os sintomas, ver os resultados dos exames e indicar medicamentos e tratamentos.
Entretanto, ao perceber que o paciente, por algum motivo, precisa de atendimento presencial, ele será encaminhado ao consultório a um hospital se for o caso. O atendimento presencial também é necessário quando:
– O exame físico se faz necessário, como avaliação de reflexos neurológicos;
– Ambiente for inadequado e disperse a atenção;
– Não houver confiança no canal digital ou faltar meios adequados de visualização;
– Em casos de urgência e emergência onde o médico avaliar a necessidade de serviços de pronto atendimento ou o paciente precise de exames complementares e tratamento imediato.
Qual a melhor plataforma de telemedicina para consulta online?
Já sabemos que todo processo que pode ser automatizado é mais rápido e eficiente. Nos serviços de saúde isso ficou ainda mais claro por meio da telemedicina.
Além do atendimento direto do paciente, outros serviços internos e administrativos foram beneficiados com a tecnologia. No Brasil diversas plataformas de telemedicina atuam de forma eficiente.
A melhor plataforma para consultas on-line deve oferecer mais recursos em uma única ferramenta. É preciso oferecer integração do serviço a outros sistemas, otimizando recursos.
Ter credibilidade no mercado e oferecer ferramentas de suporte são importantes também. A Conexa Saúde está entre as melhores plataformas de telemedicina no Brasil.
Com interfaces personalizadas oferece mais funcionalidade para médicos e pacientes, de acordo com suas necessidades.
– Conexa Saúde
Em atividade no mercado de saúde digital no Brasil, desde 2017, a Conexa Saúde oferece inúmeras vantagens para pessoas físicas e jurídicas.
Redução de custos, praticidade e flexibilidade nos atendimentos on-line, prontuário digital, diagnóstico à distância, programas de saúde física e mental, então entre os benefícios criados pela empresa.
É considerada a maior plataforma de telemedicina da América Latina e ecossistemas de saúde digital. São mais de 20 milhões de vidas gerenciadas por uma equipe de mais de 70 mil profissionais de saúde em todo o país.
Na área empresarial atende a mais de 400 clientes. Se você gostou desse texto, confira mais sobre o assunto ou outros temas relacionados à saúde acessando www.conexasaude.com.br.
Conclusão
Se não bastassem a atuação das variantes, em especial a ômicron, que elevou novamente a onda de casos de covid, a população mundial sofre também com o novo vírus da influenza, o H3N2.
Seja por uma delas ou as duas doenças juntas, os números de infectados não param de crescer nos hospitais. Com incidência agravada menor, em relação a 2021, a maioria dos casos graves e mortes ocorrem em pessoas que não foram vacinadas.
Por isso as autoridades reforçam a necessidade de se imunizar e seguir os protocolos de prevenção. Uso de máscara e higiene das mãos são fundamentais. Não podemos baixar a guarda.
No Brasil, ainda que tardia, a chegada da vacina para crianças entre 5 e 11 anos ampliam ainda mais o otimismo em relação à imunização. Claro, sabemos que a dose não impede a contaminação, mas com certeza minimiza os sintomas e afasta risco de internação.
Fonte: blog.conexasaude.com.br
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