Fóssil de tartaruga grávida é encontrada nas ruínas de Pompéia

Quando o vulcão Vesúvio entrou em erupção, há quase 2.000 mil anos, as consequências foram trágicas: milhares de habitantes foram soterrados junto aos seus pertences sob mais de seis metros de cinza e rocha, que caíram durante dois dias sobre a cidades italianas de Pompéia e Herculano.

Fósseis indicam que muitos animais também perderam a vida no desastre. Agora, uma tartaruga grávida, que estava nos entornos de Pompéia em 79 d.C, foi encontrada sob a camada de cinzas e rochas.

Arqueólogos encontraram os restos enquanto escavavam uma área da cidade que estava sendo reconstruída à época, após o terremoto que devastou Pompéia em 62 d.C.

A tartaruga, de 14 cm de comprimento, estava abrigada sob um prédio já destruído quando a erupção aconteceu. Segundo especialistas, ela provavelmente procurava um local tranquilo para enterrar seus ovos.

O arqueólogo da Universidade de Oxford, Mark Robinson, que descobriu os restos de outra tartaruga em um local próximo de Pompeia em 2002, disse em entrevista à BBC que há duas explicações sobre como o réptil pode ter chegado lá.

A primeira é que se tratava de uma tartaruga de estimação que fugiu até chegar aos escombros. A segunda, e mais provável delas, é que tenha sido um animal da zona rural próxima da cidade.

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