Mansão luxuosa de 1.200 anos é encontrada em deserto de Israel
Pátio espaçoso, muitos quartos e despensa ampla. Pode parecer até anúncio imobiliário, mas é apenas uma breve descrição de uma mansão de 1.200 anos recém-encontrada em Israel.
A casa luxuosa foi revelada por acaso no deserto de Negev, na Península do Sinai. No momento da descoberta, uma equipe mandada pelo governo do país estava preparando o terreno para a construção de um novo bairro na cidade beduína de Rahat.
A Autoridade de Antiguidades de Israel compartilhou fotos do local nas redes sociais. O local possuía um total de quatro alas, sendo uma delas pavimentada com piso de mármore e pedra. O espaço contava ainda com paredes decoradas com afrescos (pinturas em murais sobre gesso úmido) das cores vermelho, amarelo, azul e preto.
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O piso de gesso apareceu em outras partes da mansão. Os arqueólogos também encontraram grandes fornos e travessas de vidro decoradas. De acordo com as autoridades, a casa foi utilizada no passado como moradia e também espaço de entretenimento. Provavelmente, era propriedade de algum governante local.
Havia ainda um pátio central e uma cisterna escavada em uma rocha de três metros de profundidade, onde os moradores podiam acessar água potável. Por fim, foram encontradas abóbadas subterrâneas que podem ter sido usadas para armazenar itens em temperaturas mais baixas, protegidos do calor do deserto.
Uma mesquita que também data do período islâmico inicial (séculos 8 e 9) havia sido revelada nas proximidades da casa em junho deste ano. Ambos os espaços devem ser conservados pelas autoridades ao final da escavação. A equipe também pretende abrir a mansão luxuosa para visitação pública, embora não haja datas confirmadas para que isso aconteça.
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